Quando a noite cai

Mário Mourão

Amaria que aquela água fosse as mãos de Señorita tocando com suavidade o meu corpo. Estava muito excitado com a ideia da sua presença ali no mesmo duche que eu, já não sentia uma erecção desde o desaparecimento de Verónica! Tinha voltado completamente as costas à possibilidade de encontrar outro Amor, e fugia a sete pés, como o diabo foge da cruz, de outras possíveis relações.

Romana não foi brusca, apesar de estar super excitada fazia questão de me deixar a deseja-la ainda mais! Fui sentido todo o seu ardor no meu corpo, a sua língua a sugar a minha naquele beijo louco e divinal. Tinha que dar a mão à palmatória, Romana beijava como ninguém... Apesar de ter uma língua pequenina, dava uma luta tremenda, era irrequieta, atrevida! Apoiou ambas as mãos nos meus ombros e senti um calafrio, ficando mesmo com os pêlos em pé...Tinha ficado ali aquele tempo todo num compasso de espera, provavelmente a preparar aquele momento, aquela estocada final.

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